“A semana de arte moderna foi um marco no mundo das artes no Brasil, trazendo um novo conceito, novos pensamentos e uma liberdade de expressão inovadora, rompendo com a arte tradicional e clássica.
Dentro dos expoentes da semana de arte moderna de 1922 que agora completa 100 anos, poucas mulheres participaram. Dentre estas a que mais se destacou apesar de não ter estado presente durante as manifestações por estar em Paris, foi Tarsila do Amaral, cuja as telas ainda hoje são as mais representativas daquele movimento.
Recentemente, tive a oportunidade de admirar de perto uma de suas icônicas obras: Abaporu, que se tornou porta voz nos tempos atuais do movimento modernista trazendo para o público contemporâneo as ideias libertárias que eram a alma e o anseio daquele grupo.
Fica aqui a minha homenagem não só à artista que esteve sempre a frente de sua época como também para a pessoa Tarsila do Amaral, que nos incentiva pela sua luta, força e determinação contra os preconceitos. “
Por Ana Bittar
jornalista MTB 0084520/SP