Ator Ed Lopez Dassilva estreia 3 produções audiovisuais em setembro

O mês de setembro é muito especial para o ator Ed Lopez Dassilva, que interpretou recentemente, o Valdemar de “Malhação – Viva a Diferença” e o Gumercindo de ‘Salve-se Quem Puder’. No dia 18 de setembro ele completa 47 anos e estreia 3 produções audiovisuais: a série cômica “AS TIAS”, no YouTube, o longa “Um Casal Inseparável”, que estreia dia 9 em todos os cinemas do país e o curta-metragem “Fome”, com estreia, dia 11, no teatro Ipanema, seguindo depois para os festivais.

Em “AS TIAS”, Ed além de interpretar, também assina o roteiro e a direção ao lado de Matheus Jardim. Ele interpreta José Raymond, um ator homossexual que trabalhou como elenco de apoio numa novela e por não ter o seu contrato renovado com a emissora e ter sido expulso da casa do diretor com quem tinha um caso, acaba voltando para a antiga casa onde morou com outros dois atores que estão desempregados e não entendem nada de internet. A série aborda o ator na velhice tentando achar um meio de sobreviver nesse novo mundo da internet.

No filme “Um Casal Inseparável”, escrito e dirigido por Sérgio Goldenberg, com um superelenco de famosos como Nathália Dill, Marcos Veras, Danni Suzuki, Ed faz o papel de Adenilson, um empregado doméstico e fiel amigo de Manuela, uma professora de vôlei interpretada por Nathalia.

No dia 11 (data que marcou o mundo por causa dos ataques Às Torres Gêmeas) tem a estreia de FOME, do diretor estreante Allan Bezerra, que aborda temas como saúde mental e direitos humanos. Ed Lopez Dassilva, ao lado da atriz Ayala Rossana, parceira de cena em diversos projetos audiovisuais, dão vida a um casal que luta para sobreviver em meio ao caos. A história do filme se passa na pós-pandemia, em um futuro próximo onde a humanidade vive em escassez de alimentos.

O personagem de Ed deixa a sua companheira trancada em casa e sai às ruas desertas do Rio de Janeiro à procura de comida, mas ele se depara com um cenário bem apocalíptico, com corpos em decomposição pelas calçadas e brigas por restos de alimentos nos poucos sacos de lixos que são encontrados pelas ruas. Dinheiro e bens materiais não têm mais nenhum sentido nesse novo mundo, o que importa mesmo é a necessidade de saciar a fome. Para interpretar esse catador de lixo, Ed Lopez Dassilva teve que perder 12 quilos.

O filme “Fome” toca em questões cruciais para a humanidade e lança alguns questionamentos. Qual o rumo que a humanidade quer seguir? Que providências precisam ser tomadas para que a FOME seja cessada no mundo? Qual é o seu limite para saciar sua fome? Em uma realidade não muito distante, um casal vive numa busca insaciável por comida atípica dos padrões da sociedade para sobreviver. Para isso, eles precisam lutar contra a loucura que se instalou no mundo em que vivem.

Ed falou sobre essas experiências: “Fazer o filme “Um Casal Inseparável” para mim foi algo desafiador, pois sempre faço filmes onde eu mesmo sou o diretor, roteirista e produtor. Atuar no cinema é bem diferente do que atuar nas novelas. Na novela todo mundo se conhece, mas no filme é tudo muito fechado, é bem mais demorado. No longa, eu tive um bom tratamento em relação a criação da minha personagem. Tive que zerar tudo. Eles queriam que o Adenilson fosse um cara comum da Zona Sul do Rio de Janeiro, um cara que pega onda, mas que trabalha como empregado doméstico. Na hora veio um amigo meu que é mexicano, o José, ele era meu vizinho em San Francisco na Califórnia. Ele é bem descolado, e tem um estilo machão mesmo, mas trabalha como empregado doméstico. Aqui no Brasil não se escuta muito falar nessa profissão para homens, geralmente são mulheres, mas eu acho bem bacana que outros homens façam esse tipo de trabalho, conheço alguns que são bons de faxina e que cozinha muito bem que é o meu caso. Amo cozinhar, só não sei arrumar casa. Durante as gravações eu demorei muito para ficar à vontade, não conhecia a Nathalia Dill, nos encontramos no dia da gravação e batemos o texto durante a maquiagem”.

“O curta-metragem FOME foi algo que me deu muita alegria como ator. Eu me desafiei mesmo. Gosto de desafios para criar personagens. Falar de um assunto tão sério como esse é algo transformador e humano. A maior loucura desse filme foi a perda de peso. Sempre fui um cara muito magro, mas antes de fazer o filme eu estava com 80 quilos por causa da pandemia, e para esse trabalho eu emagreci bem mesmo. Só comia peito de frango e salada, e para emagrecer mais rápido eu fiquei dois dias fazendo jejum intermitente, apenas bebendo água e um chá que tira completamente o apetite. Essa história é muita densa e provocativa. Temos pouco diálogo e muito olhar. O silêncio faz parte da história”, continuou.

“Apesar de ser um diretor novo, o Allan sabe o que quer. A minha parceria com a atriz Ayala Rossana, deu muito certo mesmo, pois somos amigos e parceiros de trabalhos desde que cheguei ao Rio de Janeiro. Apesar de eu ser um ator comediante, eu amo os dramas. E FOME é muito drama mesmo. É triste ver alguém com fome, é triste passar fome, dói muito, dói no estômago e dói muito na alma. Estou feliz por ter feito algo que pode mudar várias questões. Busquei muita inspiração nos atores Gary Oldman e Christian Bale. Eles mudam de cara o tempo todo. O Bale fez Batman totalmente forte e no filme seguinte ele perdeu bastante peso para fazer o filme “O Maquinista”, está irreconhecível, só pele e osso, aí veio o filme “A Trapaça” onde ele faz um cara gordo e careca, assim como o Oldman que fez Harry Potter onde ele é o Prisioneiro de Askaban e logo depois fez o Churchill no filme “O Destino de uma Nação. Ele é muito diferente. Amo esse tipo de ator, amo essas mudanças. Sempre que assisto FOME eu penso: esse é o meu melhor trabalho como ator”, finaliza.

O ano de 2021 está sendo bem movimentado pra Ed, que em novembro estará na novela ‘Um Lugar ao Sol’, da Rede Globo

Por Denny Silva.

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