Lançamento livro “MASCOTE DO CAOS”

 “MASCOTE DO CAOS”Jornalista lança 2° livro de contos em Cuiabá; 50% do valor vai para a causa animal

Obra traz “cronicontos” absurdos que misturam ficção e realidade  O jornalista Gramadense Lucas Rodrigues lançou no último sábado (16.10), em Cuiabá, o seu segundo livro de contos, intitulado “Mascote do Caos”. 50% do valor arrecadado no lançamento será destinado à Associação Lunaar, que atua no resgate, cuidado e alimentação de cães e gatos. 


O lançamento foi um dos atrativos da Feira Gaia, no Museu de História Natural Dom Aquino, que reuniu dezenas de expositores. A obra está disponível para compra por meio do site: https://www.carliniecaniato.com.br/livro/mascotedocaos
Mascote do Caos traz 30 contos divertidos que misturam ficção e realidade, em uma espécie de “cronicontos”, cujos personagens variam entre pessoas comuns, celebridades (e subcelebridades) e até objetos – em tese – sem vida. 
A temática da obra “vai do oito ao oitenta” e está repleta de absurdos inclassificáveis. 


De acordo com a professora de literatura da Unemat de Cáceres, Olga Maria Castrillon-Mendes, que assina a “orelha” do livro, a obra possui uma linguagem inventiva que oferece ao leitor “o amuleto e o vazio do contemporâneo”.
“No universo de composição as histórias brincam com o imaginário do leitor e com a condição humana para relatar, quase sempre com muito bom humor, atitudes do cotidiano. É inútil buscar fronteiras nítidas entre o real e o imaginário”, destacou a pesquisadora, que é doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp.


O livro também possui, em sua contracapa, um QR Code que direciona para um “videoconto” de uma das histórias narradas.
“Os temas são muito diversos e pouco convencionais. Vai de sessão de terapia em grupo protagonizada por uma fatia de pão; processo de cassação de mandato do sinal ‘cedilha’ (ç); escândalos criminais envolvendo mau cheiro; alianças entre roedores para esquemas na indústria de cosméticos, e muitos outros. Os contos estão mais detalhados e com maior densidade do que no meu primeiro livro, o ‘Pirotecnia’, que foi um processo quase que de catarse”, afirmou o autor.

Por Luísa Rodrigues

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