O Va’a cresceu muito no Brasil, e em praticamente todos os estados com mar ou lagoa hoje, tem competições incríveis.
A prova mais tradicional do Brasil, realizada todos os anos desde 2002, graças à voluntários é a Rio Va’a, presidida pelo francês Nicolas Bourlon.
Continua como prova de clube, sem fins lucrativos, e sem grandes patrocínios, foi pensada e organizada por praticantes do Va’a ’a.
Inspirada nas provas tradicionais Queen Liliuokalani (Kona, Hawaii – organizada pelo clube Kai O’pua) e La Porquerollaise (Toulon, França – organizada pelo clube Toulon Va’a), a Rio Va’a foi concebida como prova de resistência, sem troca e para equipes expedientes.
Outro foco da prova, desde 2002, é o de atrair equipes e atletas estrangeiros para facilitar a troca com atletas experientes; em 20 edições tiveram competidores de 13 paises/regiões. Este ano não foi diferente, com a presença de alemães e peruanos.
Este ano voltaram às raizes da prova, focando na V6 longa distância e na V1, que foi recorde de inscritos. Um sucesso, com atletas de altíssimo nível.
Na V6 o percurso foi ao longo da orla da zona sul, entre Urca e São Conrado, (mas sem a perna pela praia vermelha, devido ao grande número de nadadores no local).
Ainda na V6, como grande novidade deste ano, a prova feminina foi realizada no percurso de 28km. Pedido feito pelas atletas e brilharam!
A Rio Va’a é pioneira como prova internacional , nas também nas provas individuais: a Rio Va’a 2003 foi a primeira prova de canoas individuais no Brasil, em baterias com canoas de modelo neo-zelandês “surfrigger”, de desenho taitiano (mas com leme).
Excepcionalmente a V1 open foi no percurso de 10km (Urca-Leme-Urca), considerando que o campeonato brasileiro de canoas individuais será realizado no final de semana seguinte.
A Rio Va’a aguarda competidores do Brasil inteiro e de diversos países em 2022, que será mais um grande sucesso.
Fotos de divulgação: Ana Carolina Simas Entrevista ao atleta e presidente do Rio Va’a Nicolas Bourlon